quinta-feira, 26 de maio de 2011

Amor é isso aí...




Nesses últimos meses estou rodeada pelo amor em todas as suas formas e tamnhos e sentidos... Tudo que tenho feito tem uma pitadinha desse tal do amor e um amigo meu me enviou um texto que ele escreveu sobre o amor que me deixou muito pensativa e ao mesmo tempo muito feliz. Bom não adianta eu ficar falando sobre é melhor você mesmo lerem...

Por Diego Queiroz Mota

Quando os sentimentos transcendem os próprios limites do mundo nem o coração é capaz de explicar a verdadeira essência do que ousamos denominar de amor. Afinal de contas, que competência, nós seres unanimemente imperfeitos, limitados e mortais temos para nos imaginarmos sentir algo tão nobre, tão constante, tão sublime, digno e perfeito? Nem as mais belas palavras conhecidas em nosso vocabulário são nitidamente efetivas para distinguir tal sentimento. Perfeição, sim, essa seria a palavra que mais se aproximaria do amor.
Alguma coisa que ultrapassa tudo o que possamos imaginar, algo tão puro quanto a água mais límpida que nossos olhos possam enxergar. Sol e Lua, Céu e Mar, exemplos do mais legítimo amor, entre eles não há tempo ruim, entre eles todo encontro é sinônimo de felicidade constante, de contato supremo, de boas energias, de vida. Quando se encontram, mesmo que por uma fração de segundos, tudo é tão bom, tão agregador, tão satisfatório que rompe todos os limites dos prazeres mundanos. Quando se distanciam, quando a finitude do encontro se exalta e submeti-os a separação desagregadora, é a busca um pelo outro que os faz tão brilhantes, tão vívidos. Quanto mais próximos ficam de um novo encontro, mais seus ânimos se acalmam, se abrandam, se preparam para um novo encontro tão esplendoroso, digno de todos os olhares, de todas as admirações.
Suponho, em minha limítrofe consciência que algo inteligível a respeito desse sentimento, desse ser, desse não sei nem o quê, seria fútil, descartável e nitidamente clichê, pois além de não termos o menor conhecimento acerca de tanta complexidade não teríamos a menor capacidade de conceituá-lo em palavras, porque o amor se sente, se vive, se presentifica e se intensifica no contato, na experiência, na vivência íntegra e sem preceitos, preconceitos, sem limites. Absolutamente inexplicável!
Seria ele o causador de tantas dúvidas? Ou a nossa incapacidade de vivê-lo em sua totalidade, de acreditarmos indiscriminadamente em seu poder trariam como consequência tantas incertezas, angústias e descrenças? Sinceramente, acho que ainda não estamos preparados para sentir, viver e conviver com o amor, Ele é muito além de tudo, Ele é muita coisa junta, é muita integridade, muita verdade, muita consciência, muita evidência...
Amar, minha mãe diz que me ama, eu digo que a amo, digo que amo meu pai, meus irmãos, minha namorada, meus avós, sobrinhos, primos, tios, amigos... Engraçado, eu nem mesmo sei o que é o Amor! Me contradigo o tempo todo, como posso discorrer tanto sobre os segredos, enigmas, mistérios e pensamentos incertos de tal palavra e ao mesmo tempo me pegar pronunciando-a cotidianamente como algo que eu tenha tanta certeza e clareza?! Vai ver que a sociedade, o sistema, o mundo me ensinaram a ter tais atitudes dignas de pena, sim, pena, porque pra mim, mesmo em minhas contradições, falar de algo que eu não tenha conhecimento é uma hipocrisia, uma falsidade, uma mentira, portanto dignas de pena. Mas não percamos o foco de algo tão altivo para darmos atenção a algo tão efêmero, tão passageiro, tão passível de modificações como as construções do ser humano.
Certeza do que pronuncio, do que escrevo, do que penso, eu, em momentos desnorteantes imagino tê-la. Que babaquice esse pensamento tão miúdo diante de tanta obscuridade e inexpressão, diante de algo tão abstrato como o amor. Certeza é a única coisa que não tenho frente aos aspectos constituintes do amor, ah! Isso eu não tenho mesmo. Penso no amor como algo que enxergamos através de uma penumbra ou de uma minúscula fresta rodeada de inúmeras atribuições que nos competem, de uma infinidade de regras, normas, leis, que se quebradas podem acarretar em penalidades severas. É, penso que somos seres limitados e incapacitados de sentir completamente determinados sentimentos, não por nossa vontade, desejo, mas por tudo que nos cerca e ao mesmo tempo faz parte de nossa construção.
Ah o amor! Eu amo, e você? Amo, amo sim, do meu jeito, com as minhas limitações. Posso não amar integramente, inteiramente, infinitamente como a “descrição” acima, mas eu amo, eu sei o que é o amor... E estou aprendendo a amar a cada dia, amar mais, amar com intensidade, me resguardar em minhas antipatias, egoísmos e contradições em respeito a Ele, para que eu possa senti-lo efetivamente cada vez mais.
Em um dia qualquer, em virtude de pensamentos incertos,
D.Q.M.

Esse texto fala por si só não é mesmo? ^^

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